É uma ocorrência muito rara, com maior freqüência na gravidez bivitelina ou gestações multiplas, em que após a morte de uns dos conceptos, que não é eliminada sofre alterações morfológicas (maceração).
Apresenta-se um caso de gravidez gemelar com morte de um feto, sua
Retenção e maceração, resultando num quadro de fetus papyraceus.
Gravidez gemelar em primeira de 33 anos, sem antecedentes patológicos.
Após parto de termo, foi apresentada para estudo: placenta, monocoriónica bi amniótica, pesando 453 Gr e com uma extensa área firme e esbranquiçada; feto achatado, em adiantado estado de maceração e com dimensões correspondentes ao desenvolvimento próprio das 18 semanas de gestação – provável data da morte intra-uterina.
O estudo histológico da zona fibrosa da placenta mostrou a substituição das vilosidades coriais por tecido fibroso, com múltiplos focos de calcificação, correspondendo à zona de implantação de um cordão umbilical muito delgado e fibrosado.
O feto papiráceo é conseqüência da morte e retenção de um dos fetos numa
Gravidez gemelar, e sua posterior maceração e fibrose, com compressão pelo outro feto em desenvolvimento. O tecido placentar correspondente é habitualmente esclerótica e fibroso, embora em placentas monocoriónicas possa ser mantido pela placenta do gêmeo viável.
Clinicamente, o conhecimento e identificação precoce da presença de um feto
Papiráceo é importante porque o processo de autólise pode ser causa de lesões no gêmeo viável, pelo risco aumentado para o desenvolvimento de seqüelas neurológicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS:
http://www.apdpn.org.pt/_scripts/comunicacoes/-1958505016.pdf
http://pt.scribd.com/doc/55501910/16/Feto-papiraceo
POSTADO POR: THAIS OLIVEIRA BATISTA.
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