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terça-feira, 24 de maio de 2011

Fisiounec

FISIOTERAPEUTAS DO FUTURO

  A realização desse trabalho mostrou-se demasiadamente importante. Além do valor acadêmico, há ainda o significativo crescimento pessoal. A construção do blog foi um grande desafio – um dos muitos que enfrentaremos – esse é apenas o começo. Vale salientar o esforço coletivo. Uns mais, outros nem tanto, contudo, isso não tira o mérito de todos.
   Como futuros profissionais fisioterapeutas, há uma grande probabilidade de nos depararmos com casos como os que foram retratados. E quando isso acontecer, estaremos preparados.
  Como disse, certa vez, um grande escritor:
  “Quando amamos e acreditamos do fundo da nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, a hora exata e, quando atingimos nossos objetivos ficamos surpresos com nossa própria capacidade.”

                                                    Paulo coelho – O diário de um Mago.


MOMENTOS QUE FIZERAM A DIFERÊNCIA


FUTUROS FISIOTERAPEUTAS


























Síndrome de CHARGE

Nas síndromes genéticas as causas podem estar relacionadas com uma alteração nos cromossomas ou com uma mutação gênica. As síndromes genéticas em geral são anomalias graves. Não é possível a cura, mas é possível assegurar uma melhor qualidade de vida aos seus portadores. É necessário sensibilizar a sociedade para esta realidade...
A síndrome de CHARGE (coloboma ocular, acrdiopatia congênita, estenosa das coanas, atraso do crescimento e/ou desenvolvimento, anomalias genitais e/ou urinárias, e anomalias dos pavilhões auriculares e surdez). Constitui o padrão reconhecível de malformações congênitas com uma incidência a nível mundial de 1 em cerca de 10.000 nascimentos. Trata-se de uma síndrome extremamente raro e complexo, que envolve um leque alargado de problemas médicos e físicos que diferem de criança para criança, tornando o diagnóstico ainda mais difícil. Na grande maioria das vezes não há história familiar da síndrome de CHARGE ou de quaisquer outras doenças semelhantes. Os bebês com síndrome de CHARGE nascem freqüentemente com malformações congênitas, incluindo malformações cardíacas e problemas respiratórios, que lhes põem a vida em risco, passam muitos meses internados e são submetidos a muitas cirurgias e outros tratamentos. Problemas respiratórios e a engolir dificulta-lhes a vida, mesmo depois de terem alta no hospital. A maioria tem défice auditivo e visual e problemas de equilíbrio, o que atrasa o seu desenvolvimento e a comunicação. Com o teste de ADN (chamado CHD7, que é o nome do gene que causa CHARGE) nem sempre é possível confirmar o diagnóstico da síndrome de CHARGE. Uma vez que nem todas as pessoas com CHARGE têm uma mutação genética detectável, o diagnóstico desta síndrome continua a ser feito com base nas características físicas.



Diagnóstico Diferencial

Observa-se certa superposição das manifestações ,da associação CHARGE com a associação VATER (anomalias vertebrais, atresia anal, fístula traqueoesofágica,anomalia do lado radial dos membros superiores).Algumas aberrações cromossômicas como a trissomia 13 (síndrome de Patau), a trissomia 22, a deleção do braço curto do cromossomo 4 (síndrome do 4p-) também devem ser consideradas no diagnóstico diferencial (GORLIN et ai., 1990). É necessária a realização do estudo cromossômico nos pacientes para afastar os diagnósticos citados.


Prognóstico
Aproximadamente 30% dos pacientes afetados morrem nos dois primeiros anos de vida. O prognóstico é reservado quando estão presentes a atresia de coana posterior bilateral, a fístula traqueoèsofásica e uma cardiopatia congênita cianogênica.Os pacientes com associação CHARGE requerem tratamento multidisciplinar.



 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

http://sindromesgeneticos.blogspot.com/2011/02/sindrome-de-charge.html

http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/230.pdf

POSTADO POR: MARCELLA RAGONI GUEDES


Síndrome de Lissencefalia-Miller Dieker

A síndrome de Lissencefalia-Miller Dieker parece ser causada por deleção de vários genes localizados na porção distal do braço curto do cromossomo 17 . Deleção ou mutação no gene LIS 1 parece causar a lissencefalia isolada, enquanto o dismorfismo facial e outras anormalidades encontradas no paciente com Síndrome de Miller-Dieker parecem ser conseqüência da deleção de genes adicionais. 
A síndrome se caracteriza por lissencefalia que é a ausência de giros cerebrais e superfície cortical lisa, microcefalia, face pequena, retardo de desenvolvimento motor dentre outras anormalidades. Crianças afetadas também apresentam déficits intelectuais graves, crescimento inadequado, convulsões e hipotonia ou espasticidade. A morte geralmente ocorre antes dos 2 anos de idade, e frequentemente nos primeiros três meses de vida. Tal anomalia pode ser visível pelos métodos citogenéticos de alta resolução em 50% dos casos (Dobyns et a.l. 1991).  Já com a associação de método citogenético molecular, (FISH), esta microdeleção pode ser detectada em até 90% dos casos de S. de Miller Dieker e em 15% das lissencefalias isoladas.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-lissencefaliamiller-dieker


POSTADO POR: MARCELLA RAGONI GUEDES