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domingo, 22 de maio de 2011

A atuação da fisioterapia na Tetralogia de Fallot.

 Tetralogia de Fallot é um tipo de cardiopatia cianogênica que consiste em uma combinação de defeitos cardíacos apresentados em recém nascidos, sendo um deles o “septo ventricular”.
Os lactentes com Tetralogia de Fallot apresentam um sopro cardíaco ao nascimento ou logo após, pois o sangue que circula pelo corpo não é suficientemente oxigenado.
A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita que exige precoce correção cirúrgica e uma eficiente recuperação pós-operatória.
O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a atuação da fisioterapia em crianças submetidas a correção cirúrgica da Tetralogia de Fallot.
Foram estudados ao longo de dois meses três livros e quatro artigos.
Palavras - chaves: “Fisioterapia” e “Tetralogia de Fallot”.
O quando clinico varia em função da natureza das lesões anatômica. Porém, entre as formas mais comuns, a sintomatologia é: Cianose, dispnéia, anoxemia aguda, dedos hipocráticos e como fenômeno de defesa, a sede.
Como principais complicações pós-operatórias temos as “atelectasias, infecções, Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Pós-Circulação Extracorporea, insuficiência respiratória e renal, acidose metabólica, estado de choque prolongado e depressão da função do EU.
Após a extubação de crianças cirurgicamente tratadas, um trabalho rigoroso de fisioterapia diminui significativamente as atelectasias pulmonares. Desse modo, movimentos passivos após a cirurgia são recomendados.
Portanto, a fisioterapia torna-se imprescindível nesse campo, pois o tratamento fisioterapêutico direcionado às crianças cardiopatas pode colaborar para a recuperação das complicações surgidas durante o pós-operatório.

Cardiopatias congênitas são malformações do coração causadas por fatores ambientais e anormalidades cromossômicas; quanto mais precoce o aparecimento de defeito no desenvolvimento da vida intra-uterina, mais complexa a cardiopatia existente. No entanto, a sobrevivência do feto não é colocada em risco mesmo por anomalias cardíacas graves, desde que um lado do coração possa direcionar sangue para as grandes veias e aorta.Didaticamente, podem-se dividir as cardiopatias congênitas em dois subgrupos; cardiopatias acianogênicas e cardiopatias cianogênicas. (REGENGA, 2000 )
Dentre as cardiopatias cianogênicas a mais freqüentes na população pediátrica, após o primeiro ano de vida é a Tetralogia de Fallot. A tetralogia de Fallot é uma combinação de defeitos cardíacos, um deles é o do septo ventricular, em um nascimento anormal da aorta que permite que o sangue pobre em oxigênio flua diretamente do ventrículo direito para a aorta, em um estreitamento da via de saída do lado direito do coração e em um espessamento da parede do ventrículo direito

A fisioterapia atua no pré e pós-operatório. Após a correção, pode ocorrer edema alveolar. Pode ser necessária respiração artificial prolongada com uso de PEEP e para o desmame do paciente é utilizado respiração artificial com o uso de CPAP. Exercícios respiratórios, tem ênfase na inspiração e são particularmente importantes. Tapotagem e percussão ajudam na resolução do comprometimento na periferia do pulmão. A alta hospitalar é entre duas a três semanas. (DOWNIE,1987).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FROWNFELTER, D.; DEAN, E.; Fisioterapia Cardiopulmonar - Princípios e Prática, 3º ed., Editora Revinter, Rio de Janeiro, 2004

REGENGA M. M.; Fisioterapia em Cardiologia da U.T.I. á Reabilitação; Editora Roca, São Paulo, 2000

DOWNIE, PATRÍCIA A. Fisioterapia nas enfermidades cardíacas, torácicas e vasculares, 3.ed. São Paulo: Panamericana, 1987.

IKEDA, M. Defeitos Congênitos Disponível em: http://www.msdbrazil.com/msd43/m_manual/mm_sec23_254.htm

SUZUKI A. V. Cardiopatias Congênitas, 2004
Disponível em: http://www.cpep-fisio.com.br/PDF/semcardiopatiascong.pdf

RESENDE, L. M. Fisioterapia Intensiva nas complicações pós-operatórias em crianças submetidas a correção cirúrgica da Tetralogia de Fallot.
Disponível em: http://www.sobrati.com.br/trabalho20.htm

POSTADO POR: BIANCA ALMEIDA CRUZ
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