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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fisioterapia Pediátrica na Síndrome de Moebius

A Síndrome de Moebius (SM) é considerada uma doença geneticamente rara, não progressiva. No Brasil, sua incidência vem aumentando nos últimos anos, estima-se que já existem em torno de 500 a 600 casos, devido provavelmente ao uso ilegal do misoprostol, utilizado como abortivo no primeiro trimestre de gestação; nos Estados Unidos já foram diagnosticadas 1.000 crianças. Porém, sua incidência populacional permanece indeterminada. Não há predominância da incidência quanto ao sexo. Sua ocorrência dá-se de forma esporádica na maioria dos casos; todavia, recorrência familiar pode ocorrer.
As características da SM estão relacionadas à paralisia facial do tipo periférica, com perda dos movimentos laterais do globo ocular e às vezes perda também da convergência e alterações visuais como estrabismo e ambliopia, ptose palpebral, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo trigêmeo, perda dos movimentos laterais do globo ocular, disfagia, disfonia, atrofia da musculatura lingual, deformidades da mandíbula, dificultando a mastigação, deglutição, fala, sopro e, inclusive, o sorriso, o que acarreta aspecto inexpressivo, com ausência total da mímica facial. Esta condição faz com que as manifestações de alegria, tristeza, dor, enfim, das diversas emoções só possam ser detectadas pela oralização.

O tratamento fisioterapêutico da paralisia facial consiste de mas­sote­rapia de relaxamento na hemiface não comprometida, mas­sote­rapia de estimulação na hemiface paralisada, crioestimulação na face comprometida e utilização de calor na face integra e cinesioterapia, além do tratamento das malformações de membros.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


 POSTADO POR: JULIANNA NEGRÃO



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