Teratoma é uma neoplasia embrionária, um tipo de tumor de células germinativas, que deriva de células pluripotencias, e contém tecidos de no mínimo duas das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma).
A origem do tumor decorre de falha na migração das células germinativas primordiais que, por motivos ainda desconhecidos, não formam os testículos ou ovários e começam a se multiplicar em outros locais. Esses locais são as áreas medianas e paramedianas do corpo, tais como a região sacrococcígea, o retroperitôneo, o mediastino, o pescoço e a área pineal do cérebro. O tipo do tumor a ser formado depende do grau de diferenciação da célula germinativa no momento da malignização.
O diagnóstico é feito pelos achados clínicos, dosagens de substâncias séricas,
principalmente a alfa-fetoproteína (AFP), e uma gama de exames de imagem (radiografia simples, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia).
O TSC faz diagnóstico diferencial com várias doenças, principalmente: mielomeningocele,
lipoma, cordoma, glioma coccígeo, cisto epidermóide, linfangioma e sarcoma
Tratamento:
O tratamento do TSC é essencialmente cirúrgico, tendo algumas diferenças
dependendo do tipo histológico. O TSC benigno, maduro, mudou muito pouco nos últimos anos, sendo a ressecção cirúrgica completa do tumor e a exérese do cóccix primordiais para acura e prevenção de recidivas. Quando a anatomia patológica mostra teratoma maligno, fase tratamento neo-adjuvante com quimioterapia (QT) e se ainda for necessário realiza-se QT
e/ou radioterapia (RT) adjuvantes. Neste caso, monitoram-se os níveis de AFP para determinar a resposta do tumor ao tratamento realizado. Em relação aos teratomas imaturos, não há consenso na literatura sobre a realização de tratamento adjuvante, mas a maioria dos autores tende a considerá-los como benignos e tratá-los apenas cirurgicamente.
1. Teratoma sacrococcígeo ocorre predominantemente no sexo feminino e o diagnóstico é feito na maioria das vezes no período neonatal.
2. Massa sacrococcígea é a principal manifestação clínica.
3. Os tumores são em sua maioria classes I e II, e maduros.
4. O diagnóstico e tratamento cirúrgico precoces são fundamentais para a cura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.scielo.br/pdf/anp/v62n2a/a26v622a.pdf
POSTADO POR: PRISCILLA VIANA SANTOS
A criança core risco de morte. To de 24 semanas. E tenho medo do bebe morre
ResponderExcluirOI
ExcluirOla!
ExcluirEu descobri o teratoma no meu filho no meu segundo ultrassom, ele nasceu com um teratoma na região sacral, e cresceu junto com ele. Com 39 semanas fiz cesária e para a minha surpresa o teratoma tinha 900 gramas e eu pensando que era menor. Meu bebe operou com 8 dias de nascido e ficou mais 8 dias para completar os remédios que ficou tomando. Dia 16/02/16 ele recebeu alta e hoje esta com 7 meses, lindo e forte!
A criança core risco de morte. To de 24 semanas. E tenho medo do bebe morre
ResponderExcluirMinha experiencia.
ResponderExcluirEspero ajudar as pessoas que estão fazendo buscas sobre o assunto e vou relatar um pouco do que passei.
Meu filho nasceu com Teratoma Sacrococcígeo, e antes de chegar neste diagnostico ele foi diagnosticado com meningocele ( o que seria mais grave) porém esta hipotese foi excluida pois passei com uma pepecialista fetal e ela disse o que realmente ele tinha.
Passei toda a minha gestação preocupada e angustiada pois não sabia exatamente o que ele teria e como seria quando ele viesse ao mundo. Passei dias chorando e me perguntando o porque Deus estava fazendo aquilo na minha vida, o por que o meu filho...não achei explicações! Enfim o dia chegou, meu filho veio ao mundo com 39 semanas em um parto cesária pois o medico disse que não poderia ser normal já que o tumor corria o risco de estourar na hora do parto. Ele nasceu e foi direto para a U.T.I, dia 08/02/16 meu filho entrou para o centro cirirgico em uma cirirgia de 4 horas que me matava por dentro, fiquei na sala de espera chorando muito com medo dele não resistir e falecer, mais ele foi forte, ELES (os bebês) são mais fortes do que pensamos, e após esta cirurgia ele voltou sem tubos e totalmente sem aquele tumor no bumbum, ele levou 37 pontos e ficou mais 8 dias para tomar os antibióticos e enfim receber alta. Ele recebeu alta em 16/02/16 e hoje ele faz acompanhamento com Oncologista pois se trata de um tumor embora seja Benigno tem que ter acompanhamento.
As mães que lê o meu relato eu digo: tranquilizem o coração de vcs, o teratoma e retirado ao nascimento e a criança tem uma vida normal sem sequelas, a pior parte é ter que aguentar os procedimentos cirúrgicos e o pós operatório, mais somos fortes e viramos guerreiras pelos nossos anjinhos.
Estou a passar por essa situacao neste momento,mas no meu caso os especialistas so veem uma massa quistica nas ecografias,mas andam a dar muitos palpites.Ja falaram em teratoma,agora falam em meningocele mas que pode ser uma falsa imagem...q angustia nao saber o que é.
ExcluirPerdi minha bebe com teratoma. Coro o risco de ter outro filho com o mesmo problema.
ResponderExcluirPerdi minha bebe com teratoma. Coro o risco de ter outro filho com o mesmo problema.
ResponderExcluirBom descobri o teratoma do meu bebê na hora do nascimento era intracraniano ele infelizmente não resistiu veio
ResponderExcluiróbito 6 dias depois do nascimento