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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Microcefalia

Microcefalia é uma doença neurológica caracterizada pelo tamanho muito pequeno da cabeça em relação à idade ou ao sexo do bebê ou da criança. Também chamada de nanocefalia, a microcefalia freqüentemente ocorre devido a uma falha do cérebro para crescer a taxas normais. O crescimento do crânio é determinado pela expansão cerebral que ocorre durante a gravidez e a infância. A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. Pode, também, ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada a problemas ou síndromes genéticas hereditárias.
Crianças com microcefalia nascem com uma cabeça de tamanho normal ou reduzida. Posteriormente, a cabeça deixa de crescer, enquanto o rosto continua desenvolvendo-se normalmente - o que resulta em uma criança com a cabeça pequena, o rosto grande, testa em retrocesso e couro cabeludo mole e enrugado. À media que a criança cresce, o tamanho pequeno do crânio fica evidente, embora todo o corpo apresente também peso insuficiente e nanismo. O desenvolvimento das funções motoras e da fala pode ser afetado. A hiperatividade e o retardo mental são comuns. Podem ocorrer convulsões, fraqueza dos membros, quadriplegia e paralisia.
Os seguintes fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da cabeça durante a gravidez:
·         Fenilcetonúria, ou PKU (incapacidade hereditária de processar o aminoácido fenilalanina)
·         Envenenamento por metilmercúrio
·         Rubéola congênita - problemas físicos em decorrência de rubéola adquirida pela mãe durante a gravidez
·         Toxoplasmose congênita - grupo de sintomas e características causadas pela infecção do feto com o organismo Toxoplasma gondii.
·         Citomegalovírus congênito - infecção do feto pelo CMV.
·         Uso materno de drogas
·         Desnutrição
·         Diabetes materna
Doenças que afetam o crescimento do cérebro podem causar microcefalia, incluindo infecções, distúrbios genéticos e desnutrição severa. As causas mais comuns são:
·         Síndrome de Down
·         Síndrome Cri-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato) - grupo de sintomas que resultam da perda de um pedaço do cromossomo 5. Seu nome se baseia no choro do bebê, que é alto e parece com o de um gato.
·         Síndrome Seckel
·         Síndrome de Rubstein-Taybi - doença genética caracterizada por deficiência mental, polegares e dedões do pé largos, estatura baixa e características faciais características.
·         Trissomia 13 - síndrome associada à presença de um terceiro cromossomo 13.
·         Trissomia 18 - síndrome associada à presença de um terceiro cromossomo 18.
·         Síndrome Smith-Lemli-Opitz
·         Síndrome Cornelia de Lange
A microcefalia geralmente é diagnosticada no nascimento ou durante as consultas de rotina com o pediatra, quando são medidos peso, altura e a circunferência a cabeça. Não há tratamento específico para a microcefalia. Os cuidados são assistenciais e dependem da condição que causou a microcefalia.
Incidência:
As estimativas de incidência de microcefalia ao nascimento variam de 1/6.250 casos a 1/8500 casos. É mais freqüente no sexo masculino. Também demonstra maior aparecimento em indivíduos da mesma família (consangüinidade em 10% dos casos). Geralmente está associada à população portadora de retardo mental. O tipo mais comum de microcefalia é a familiar e autossômica. 
Tratamento global das microcefalias:
Em geral, não há tratamento específico para microcefalia. O tratamento é sintomático e de suporte. É importante que as anomalias congênitas associadas sejam identificadas e ainda é de vital importância que se determine a causa específica desta desordem.
Realizando os seguintes procedimentos é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes:
·         Procedimentos fisioterapêuticos.
·         Medicamentos indicados para cada caso ( ex: anticonvulsivante ).
·         Cuidados com patologias associadas.
·         Dieta adequada.
·         Aconselhamento genético aos pais.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

http://www.fisioneuro.com.br/ver_pesquisa.php?id=18
http://saude.hsw.uol.com.br/microcefalia.htm

POSTADO POR: FILLIPE STAUFER SANTANA


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